A Prefeitura não pode escolher o que comprar, pois segue requisitos técnicos evidenciados na licitação, seja para a compra de medicamentos, material de limpeza e até lâmpadas.
Em relação às luminárias, o prefeito Tiago Gorski Lacerda disse que a novidade é uma reunião, nesta semana, com o laboratório de iluminação da UFSM , o que pode resultar na evolução do material adquirido a partir da realização de testes. No entanto, observa que todas as lâmpadas compradas são homologadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Quanto às lâmpadas que permanecem acesas, durante o dia, Gorski disse que as equipes já estão tratando disso em quatro pontos da cidade, e que ninguém vai pagar mais por isso.
Pela Resolução Nº 414, da ANEEL, a cobrança da energia elétrica para iluminação pública é feita por hora/fixa, independente da luminária estar acesa ou apagada.
O hora fixa/diária é de aproximadamente 10 horas 48 minutos. Através da Contribuição para Iluminação Pública (CIP), o município consegue pagar a conta. Mas o prefeito disse que o valor arrecadado não é suficiente para cobrir os gastos.
Por ano são desembolsados para pagar a iluminação pública R$ 2 milhões 213 mil. O município tenta negociar meios para diminuir este valor e também para que a arrecadação através da CIP seja suficiente para custeio do sistema.