Vacina contra a raiva deve ser aplicada uma vez por ano em cães e gatos

Por muito tempo o RS promoveu campanhas de vacinação contra a raiva canina e felina, o que acabou ficando controlado o surgimento destas doenças. Atualmente apenas casos esporádicos têm sido registrados, detectados através de monitoramentos.

A responsável pelo Centro de Zoonoses de Santiago, médica veterinária Eva Muller diz que como o vírus atinge também os animais mamíferos silvestres, ele se mantem na natureza, e se cachorro ou gato forem mordidos por um morcego hematófago, por exemplo, podem vir a contrair a doença, morrer e transmitir aos seres humanos. Nos bovinos, seguidamente estão surgindo surtos no RS.

Destaca a importância da vacinação dos animais domésticos para que esta patologia se mantenha sob controle. O alerta se volta mais às pessoas que moram no interior ou àquelas que criam animais na cidade, mas levam os mesmos para suas propriedades. Reitera que a vacina da raiva é anual. É vendida nas casas agropecuárias e sua aplicação deve ser, preferencialmente por um médico veterinário. O produto precisa ser mantido em temperatura adequada para que não perca sua eficácia até a aplicação.

A veterinária recomenda  a pessoa que for mordida ou arranhada por um animal doméstico ou silvestre para que procure um serviço de saúde, lavando bem o local com água e sabão. Dependendo da orientação médica poderá fazer soro ou vacina./ O  animal doméstico  que mordeu ou arranhou ficará em observação por dez dias.//