O CVV – Centro de Valorização da Vida, é um trabalho voluntário sem vínculos religiosos ou políticos visando a prevenção do suicídio e valorização da vida.
No dia 01 de março completou 58 anos de existência, estando espalhado em 125 municípios do Brasil. Em entrevista na Rádio Santiago, o coordenador nacional de expansão do CVV João Regis da Silva, disse que seu objetivo é dar oportunidade às pessoas falarem o que estão sentindo. Qualquer pessoa, que num determinado momento se sinta sozinha, feliz ou em depressão poderá ligar para o telefone 188, 24 horas por dia, sendo atendida por um voluntário. João coloca que após a implantação total do telefone 188, o CVV recebe em média 12 mil ligações diárias, atendidas por 4 mil voluntários. Daí a necessidade de ampliar este número.
Indagado sobre o retorno do trabalho, João disse que não se tem uma resposta clara, dado ao sigilo e anonimato da situação. Mas existem pessoas que ligam para agradecer. Sobre o Navisan, - Núcleo de Apoio à Vida de Santiago, se trata de uma ONG que será credenciada para manter um posto ou unidade do CVV no município, com diretoria própria, mandato de dois anos e CNPJ. O Navisan é presidido pela assistente social judiciária, Kelin Pinheiro.
Sobre ser voluntário do CVV, o coordenador nacional de expansão lembra que é preciso ter vontade de ajudar e participar de capacitação de um curso de 35 horas.
Neste período será possível definir o perfil de cada um. O voluntário do CVV é dotado de desconstrução das visões de conceitos e pré-conceitos. João Regis da Silva fez questão de ressaltar que o CVV não atende somente às pessoas que querem se suicidar. “Isto não verdade”, afirma, já que está aberto para todos.
Na noite desta terça, às 19 horas, no auditório Caio Fernando Abreu haverá apresentação do CVV. A comunidade está sendo convidada. Nesta oportunidade será feito o cadastramento dos voluntários.