A população de Santiago precisa ficar atenta e ajudar no combate ao mosquito aedes aegypty transmissor da dengue e outras doenças importantes.O aumento de casos está colocando a região em alerta. Santa Cruz do Sul, já registrou óbito e em Santa Maria contabilizou 25 casos, além de um caso de Chikungunya em São Luiz Gonzaga,
A coordenadora da vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Santiago, Eva Muller pediu que a população mantenha seus pátios e terrenos baldios limpos, evitem jogar lixo em locais indevidos para evitar criadouros. Mas o olhar também precisa se voltar para as calhas, foças de esgoto dentro dos pátios, ralos e a qualquer recipiente que possa acumular água.
A técnica disse que Santiago está infestado de aedes, especialmente à tarde, aumentando a preocupação. Lembra que somente os agentes de endemia não podem fazer o trabalho. É preciso o envolvimento de todos para evitar que a doença se instale através de um mosquito infectado. Pelo último levantamento de índice, o município estava com 3,8% de infestação, considerado médio, já que o ideal fica abaixo de 1%.
Chama atenção quanto aos reservatórios de água da chuva. Eles precisam ficar bem tampados. Eva disse que um simples copinho com água já é suficiente para o aparecimento de muitas larvas. “Imagina um reservatório de grande porte”, reitera. Em relação ás sucatas Eva Muller disse que elas são pontos estratégicos de controle, com visitas a cada quinze dias. Quando o município não era positivo para o aedes, existiam as armadilhas. Elas deixaram de existir em função do trabalho sistema de combate e controle ao mosquito.
Junto com a pandemia por coronavírus a população também deve se preocupar com a dengue, Zica e Chikungunya, pois um surto também pode comprometer a capacidade hospitalar para os casos mais graves, daí o comprometimento de todos no combate aos criadouros.