A Federação dos Municípios do RS – Famurs divulgou nessa sexta-feira, 14, Nota Técnica sobre o retorno presencial das aulas, afirmando que nenhum dos municípios da Famurs, retornará as atividades presenciais enquanto não houve o achatamento da curva por contaminação da covid – 19, no estado do RS, primando com isso pela segurança dos estudantes, profissionais da educação e seus familiares. O documento é assinado pelo presidente da Federação, Carlos Augusto Brum de Souza.
No documento a Famurs leva em consideração a calamidade de saúde pública provocada pela pandemia do covid-19; o modelo de distanciamento controlado do Estado, apoiado e cumprido pelos municípios da região; os decretos emitidos pelos municípios da AM-Centro; a pesquisa realizada pela Famurs para ouvir as entidades educacionais com proposta de retorno às atividades escolares; as orientações da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde, das secretarias municipais e estadual de Saúde, do Conselho de Medicina e dos Infectologistas; e a reunião realizada no dia 13 de agosto entre os representantes da Famurs e os secretários de educação dos municípios da AM-Centro, considerando a ausência da disponibilidade de vacina à população.
A presidente do Conselho de Educação de Santiago, Maria Saleti Reolon colocou que a decisão já era esperada e só confirma aquilo que foi tratado aqui sobre o retorno presencial das aulas em meio a instabilidade desta pandemia. Reafirmou que o ensino remoto está funcionando bem sim e todos os níveis de educação têm demonstrado capacidade de criação, onde os professores procuram dar o melhor de si, dentro desta reinvenção.
A secretária municipal de educação Mara Rebelo disse que a decisão pelo não retorno das aulas presenciais foi tomada em âmbito dos 33 municipios que integram a AM-Centro, com base em todas as condições sanitárias e que o ano de 2020 tende a fechar da forma como vem sendo realizado, com as atividades remotas. Mara informou ainda que mais cinco regiões seguiram as decisões da AM-Centro. Coloca que o distanciamento por bandeiras, por si só, gera instabilidade para o retorno presencial das aulas.