Relatos de casos de intolerância religiosa em Santiago contra templos de origem africana será tema de reunião na noite desta quinta (19h), na Câmara de Vereadores, articulada pelo vereador progressista, Fernando Oliveira.
O Brasil possui normas jurídicas que visam punir a intolerância religiosa. A prática de discriminação e preconceito contra religiões é crime, não importando o credo. A própria Constituição Federal assegura o livre exercício dos cultos religiosos, garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de cultos e suas liturgias.
Impulsionado pelos relatos, o encontro vai acontecer com lideres da matriz africana, representantes da Brigada Militar, Polícia Civil e Ministério Público, como forma de orientar sobre a intolerância religiosa e ouvir dos líderes religiosos casos que acabam vivenciando. Por falta de conhecimento a intolerância religiosa não se torna boletim de ocorrência e não aparece nos índices de criminalidade. Recentemente o Tribunal Regional Federal da 4ª região confirmou indenização por uma agência bancária de Sidreira a um líder religioso de matriz africana pela forma como foi atendido. Fernando destaca que o encontro também visa manter a harmonia entre todos os credos religiosos existentes em Santiago.