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02/10/2018 | 09h45min

Outubro Rosa reforça debate sobre o câncer de mama

O SUS garante a oferta gratuita de exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas as faixas etárias

O mês de Outubro chegou e com ele, veio junto um movimento internacional que chama atenção sobre a causa do câncer de mama, denominado Outubro Rosa. O que é importante destacar é que a descoberta do câncer no início aumenta as chances de tratamento e cura. Esse foi o caso da Vera de Souza Dias Medeiros, de 61 anos, moradora de São Paulo.

 

“Fui fazer exames de rotina, normal, em 2015 e eu não tinha feito em 2014 só. Quando eu fiz a mamografia veio o primeiro susto, porque me mandaram fazer ultrassom. Fiz o ultrassom, me chamaram. Nessa hora o chão abriu, fiquei bem assustada. Foi um susto muito grande.”

 

Para mulheres entre 50 e 69 anos, a indicação do Ministério da Saúde é que a mamografia de rastreamento seja feita a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer mesmo antes do surgimento dos sintomas.

 

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. O que é válido ressaltar é que há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos. O câncer de mama da Vera, por exemplo, foi bem agressivo. Ela tinha 21 gânglios, mas conseguiu retirá-los.

 

“Fiz algumas biópsias, foi constatado mesmo um câncer; um câncer bem agressivo. Não precisei tirar a mama, foi só um quadrante. Mas tive que fazer o esvaziamento axilar, porque eu tinha gânglios comprometidos. Então eu tirei 21 gânglios. Mas fiz um tratamento super tranquilo, apesar de fazer químio e radio, eu fui muito bem no tratamento. Eu reagi muito bem.”

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) garante a oferta gratuita de exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas as faixas etárias. A recomendação dos médicos é que essa avaliação seja feita antes dos 35 anos somente em casos específicos.

 

Por meio do autoexame, é possível verificar se há indício de alguns dos sintomas, como presença de caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); e pequenos nódulos localizados embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.

 

Segundo a médica da Gerência de Saúde do Sistema CNC-Sesc-Senac, Simone Assumpção, os fatores de risco são divididos em comportamentais, hormonais e hereditários.

 

“Os fatores de risco comportamentais são: obesidade e sobrepeso após a menopausa, sedentarismo, consumo exagerado de bebida alcoólica e exposição inadequada a raio x, mamografia e tomografia. Os hormonais são: primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter tido filhos, primeira gravidez após os 30 anos, não ter amamentado, ter feito reposição hormonal pós menopausa, principalmente por mais de 5 anos. Os fatores genéticos são: história familiar de câncer de ovário e câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos.”

 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, o Inca, o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano.


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