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04/11/2021 | 08h12min

Operação policial prende traficantes em Santiago

Agentes cercaram todos os locais de venda e produção de drogas no município, inclusive usou drones e uma aeronave

O barulho de um helicóptero despertou a comunidade de Santiago, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (4). Uma grande operação policial foi deflagrada no município, e em mais três presídios gaúchos. Ao todo, 150 agentes cumpriram 42 mandados de prisão preventiva contra traficantes, sendo que dez deles são contra detentos envolvidos em novos delitos dentro das cadeias. Também foram realizados outros 23 mandados de busca e apreensão.

 

As ações ocorreram basicamente em Santiago, incluindo o presídio local. Em Santiago, a investigação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), ocorre exatamente há um ano e é de responsabilidade do delegado Guilherme Antunes. Segundo ele, os suspeitos foram identificados ao longo da apuração devido ao envolvimento com o tráfico de drogas e de armas. Também foram identificados delitos de associação ao tráfico e corrupção de menores, já que usavam adolescentes para vários atos infracionais.

 

Do total de 42 ordens de prisão,  10 são de investigados que já estão em três presídios, de onde sai, segundo a polícia, parte das ordens da organização criminosa. Antunes não apura homicídios, mas ressalta que vários traficantes também respondem por assassinatos.  

 

A Polícia Civil literalmente cercou todos os locais de venda e produção de drogas em Santiago, inclusive usou drones e uma aeronave. A investigação continua para apurar a quantidade de drogas comercializadas e a movimentação financeira do grupo, bem como, o número exato de adolescentes utilizados nas ações criminosas. Os nomes dos presos, principalmente dos responsáveis por comandar o tráfico, não foram divulgados.

 

Investigação

 

Em novembro de 2020, um inquérito foi instaurado na Draco a partir do tráfico de entorpecentes no Bairro Ana Martins Bonato, em Santiago, comandado por detentos. Com o andamento das investigações, verificou-se que os suspeitos recrutavam adolescentes para que realizassem as vendas e entregas de drogas, bem como, o transporte de armas e entorpecentes entre pontos de venda.

 

As drogas eram enviadas de Porto Alegre ou de Santa Maria para Santiago e depois distribuído nos principais pontos de venda da facção. Com a transferência do gerente do tráfico deste grupo, que já estava detido, para o presídio de Santa Maria, novos contatos foram feitos e ele se juntou a um apenado para aumentar a distribuição de entorpecentes e armas em Santiago, ampliando as ações do Ana Martins Bonato para os bairros Irmã Dulce e Jardim dos Eucaliptos.

 

 


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