"Nos temos que nos acustumar a conviver com a verdade", essas foram as primeiras palavras ditas pelo presidente eleito neste domingo (28), Jair Bolssonaro.
O candidato do PSL governará o país pelos próximos quatro anos. Com 94,67% das urnas apuradas, o capitão da reserva, com 55,44% dos votos válidos pôde ser declarado matematicamente eleito. Assumirá como vice o general Hamilton Mourão (do PRTB) na coligação Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.
Bolsonaro assume o País com o discurso de unificação, combate à violência e fim da corrupção. Nas redes sociais, apoiadores comemoram e nas ruas simpatizantes saem para comemorar a vitória empunhando a bandeira nacional.
Em setembro, Bolsonaro foi esfaqueado durante ato de campanha na cidade de Juiz de Fora, interior de Minas Gerais. Passou por mais de uma cirurgia, ficou internado durante quase todo o primeiro turno, mas manteve, através das redes sociais e seus aliados, a difusão de suas ideias. O episódio marcou a campanha presidencial.
Líder das pesquisas desde o começo do processo eleitoral, Bolsonaro, com seu discurso forte sempre despertou sentimentos contraditórios. Para os seus apoiadores, é o salvador da pátria, o único capaz de tirar o país da crise política, econômica e social. Seus críticos, porém, bateram na tecla de que, sem representatividade, experiência e com uma verve áspera, poderia ser um perigo para a democracia brasileira. Nada, porém, conseguiu abalar a candidatura do deputado federal, agora Presidente da República.