O anúncio feito sexta-feira pelo Ministério da Educação de que o piso nacional do magistério terá reajuste de 12,84% em 2020 preocupa prefeitos e governadores.
Caso confirmado o piso passará de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,15. O presidente da Famurs, Eduardo Freire chegou a afirmar que o reajuste é impagável.
No RS a situação ainda é pior, já que o piso nacional do magistério entra no cenário, momento em que está sendo discutido o novo Plano de Carreira dos Servidores que deve ser votado no final de janeiro.
O prefeito de Santiago, Tiago Gorski Lacerda disse que o assunto pegou todos de surpresa. Destaca que enquanto toda a economia indica índices de inflação acumulada em torno de 3,5%, a indicação de um piso de 12.84% vai impactar significativamente nos cofres dos municípios. Deixa claro que nada desabona o trabalho exemplar dos profissionais da educação, mas a situação preocupa.
O chefe do executivo pretende discutir o assunto junto com a secretaria da Fazenda para calcular o impacto do reajuste, e se posicionar quanto ao município possuir ou não dotação orçamentária para suportar o índice anunciado para o piso nacional do magistério.