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12/10/2023 | 12h53min

Mais de 2,4 mil pessoas morreram em seis dias de conflito entre Israel e Hamas

Primeiro ministro isralense afirmou que é "uma selvageria nunca vista desde o Holocausto"

srael continua a bombardear a Faixa de Gaza nesta quinta-feira (12) em resposta aos atentados terroristas cometidos pelo Hamas em solo israelenses, no sexto dia do conflito que já matou milhares de pessoas.

 

Os bombardeiros ocorreram já durante a visita secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que chegou a Tel-Aviv na manhã desta quinta, quando os militares israelenses disseram que suas tropas estavam concentradas na fronteira com Gaza "fazendo preparativos para a próxima fase da guerra".

 

Blinken enfatizou a solidariedade ao aliado no Oriente Médio, mas pediu moderação para proteger os civis palestinos. O exército de Israel reagiu ao ataque terrorista do Hamas, deflagrada no último sábado, quando homens armados mataram 1,2 mil israelenses, a maioria civis, e fizeram cerca de 150 reféns.

 

As forças de Israel responderam com milhares de ataques e ainda projetam o que se espera ser uma invasão terrestre do território controlado pelos terroristas. Mais de 1,2 mil palestinos morreram em Gaza, conforme os balanços mais recentes, enquanto Israel bombardeava quarteirões e destruía milhares de edifícios nos seis dias desde que o Hamas lançou o ataque sem precedentes, o mais sangrento da História da região.

 

"Todo membro do Hamas é um homem morto", disse o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu à nação depois de formar um governo coalização nacional na quarta-feira. O premiê comparou o Hamas ao grupo Estado Islâmico e prometeu "esmagá-los e destruí-los".

 

O presidente dos EUA, Joe Biden - que apoiou Israel e começou a enviar ajuda militar - também advertiu na quarta-feira que Israel deve, apesar de "toda a raiva e frustração, operar de acordo com as regras da guerra".

 

Os temores aumentaram para os 2,4 milhões de residentes de Gaza que agora enfrentam a quinta guerra em 15 anos no território. Israel impôs um "cerco total" à região e cortou o fornecimento de água, alimentos e energia. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, expressou preocupação com o "ciclo acelerado de violência e horror". Ele apelou à libertação de todos os reféns e ao levantamento do cerco e sublinhou que "os civis devem ser protegidos em todos os momentos".

 

Parte da comunidade internacional apela para o estabelecimento de um corredor humanitário para permitir que os palestinianos escapem antes de uma possível invasão terrestre israelense, o que significaria combates urbanos, casa a casa.

 

Correio do Povo/AE


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