Lançado em 2020 no Dia do Meio Ambiente, o projeto Pila Verde vai completar um ano neste sábado. Durante esses 12 meses, o trabalho avançou bastante, tendo começado em dois bairros e a adesão de apenas três feirantes. Agora, o Pila Verde está presente no Alto da Boa Vista, na Gaspar Dutra, na Vila Nova, na São Jorge e também nos dois bairros onde tudo começou, o Lulu Genro e a Vila Rica. E conta com a adesão de quase todos os feirantes que aceitam a moeda social Pila Verde, que entrega na mão das pessoas que fazem a troca de lixo orgânico nos pontos de troca. Cada 5 quilos de lixo dão direito a um Pila Verde, usado pelos consumidores na compra de hortaliças na Feira da Vila Nova, da do Ginasião e no Hortomercado.
Por sua vez, o produtor é também beneficiado pois usa do Pila Verde para comprar mais barato algumas mudas de hortaliças e recebe em sua propriedade o composto orgânico produzido a partir da transformação dos resíduos.
"Já entregamos mais de 100 toneladas de adubo diretamente nas propriedades rurais", comemora a secretária de Meio Ambiente, Andriele Martins. Esse adubo com o material orgânico que iria para o aterro sanitário, mas que ganha uma alternativa sustentável. Reduz o peso do lixo, o custo para o município e ajuda a melhorar a produção. Por mês, são perto de 8 toneladas que são recolhidas para transformar em adubo.
"É uma parceria muito boa para os produtores. Os clientes gostam, compram mais. E com o Pila Verde a gente negocia as mudas, ganha o adubo. Tudo gira e tudo ajuda", atesta o feirante Renan Possato.
Pontos de trocas
Cada cinco quilos de lixo orgânico dão direito a Um Pila Verde, que pode ser trocado nos seguintes pontos:
Segundas
- Associação de Moradores do Alto da Boa Vista (9h às 11h)
- Gaspar Dutra (14h às 16h)
Terças
-Vila Nova (9h às 11)
-Vila Rica (9h às 11)
Quartas
- Lulu Genro (9h às 11h)
Quintas
- Associação do bairro São Jorge (9h às 11h)
- Secretaria de Meio Ambiente (9h às 11h)