Após meses, Santiago voltou a ter casos de suspeita de chikungunya. No ano passado, o município estava com alto nível de infestação do mosquito Aedes aegypiti, transmissor da dengue, da chikungunya e zika virus e chegou a ter 11 casos confirmados. Atualmente, há duas suspeitas sendo analisadas. Com a combinação de dias chuvosos, calor e o descuido com o pátio criam o cenário ideal para o mosquito depositar suas larvas e procriar.
As agentes endêmicas e de saúde estão fazendo a sua parte e passando nas casas para vistoriar e orientar. Mas a responsabilidade com seu pátio e com a saúde de sua família é de cada um, conforme a gestora de Atenção Básica, Silvana Perônio.
Segundo ela, a Secretaria de Saúde está atuando de forma intensa, juntamente com outras secretarias, para combater o mosquito e eliminar os focos.
O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouro naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores. Cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença.
Sintomas da doença
A dengue e a chikungunya se assemelham nos sintomas: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.