Agricultura familiar elenca demandas para amenizar efeitos provocados pela estiagem

Desde a metade do ano passado a Fetag, Sindicatos e a Confederação dos Trabalhadores Rurais busca junto ao governo do Estado e Federal formas de atender às necessidades urgentes da agricultura familiar.

De acordo com a presidente do sindicato em Santiago, Lérida Pivoto Pavanelo recentemente foi entregue á ministra da Agricultura, Tereza Cristina que esteve em Santo Ângelo sobre a realidade daquilo que os produtores estão vivenciando.

No último dia 24 ocorreu outro encontro com os três presidentes das entidades de trabalhadores rurais do Sul tratando das negociações que incluem vários pedidos da entidade, junto ao Ministério da Agricultura para amenizar os problemas.

Lérida lembra que a agricultura familiar pede a renegociação das dívidas de crédito rural por até 180 dias com bônus de adimplência ; criação de linha de crédito emergencial, com limite de R$ 80 mil por família sem taxa de juros e com prazo de 10 anos para pagamento;  alinhamento de crédito para as cooperativas; redução dos prazos para análise das perdas e comunicação do resultado sobre os pedidos de cobertura, tanto de seguro quanto de Proagro; subsidio de 30% para o milho de balcão da Conab e realocação dos estoques para o RS; auxilio emergencial para os agricultores inscritos no CadÚnico no valor de R$ 2.500 e para as mulheres agricultores no valor de R$ 3.500, por unidade familiar e também que o governo pense na aquisição de leite para fomentar a manutenção dos preços pago ao produtor.

Os produtores pedem ainda aumento de recursos no PAA e PNAE para segurar a compra dos produtos da agricultura familiar, bem como a regulamentação da lei 14.251 de 2020 que contém várias ações capazes de melhorar a vida dos agricultores.