Alerta para picada de aranha marrom. Um caso foi registrado no GHS. Santiago não dispõe do soro anti-aracnídeo e o paciente foi enviado para atendimento no HUSM.
A vítima foi tratada e deu tudo certo. A diretora técnica do GHS, Sonia Nicola disse que é importante conhecer os hábitos da aranha marrom.
Por isso é importante verificar sempre um calçado antes de usá-lo e balançar roupas e toalhas. No local onde a aranha marrom pica fica vermelho com um ponto mais escuro no centro. Com o tempo pode necrosar.
É importante, a partir do diagnóstico que a vítima faça curativo em uma unidade de saúde. Dor, coceira, bolhas e inchaço também ocorrer, posteriormente dor no corpo. Até aí, a vítima já deve feito o soro.
Sonia Nicola coloca que para prevenir acidentes, é importante manter as residências e arredores sempre limpos, em especial atrás de camas, balcões, armários e quadros, além de evitar deixar roupas penduradas na parede.
Mas o maior número de ocorrências ainda é por picada de cobras, em especial da espécie cruzeira. Para esses casos o GHS possui soro antibotrópico. Sonia chamou atenção ainda para os acidentes com taturanas. O hospital não dispõe do soro antilonômico.
As espécies perigosas começaram a aparecer a partir de 1980, com desmatamento no norte do país. São mais de 17 mil tipos e suas colônias surgem nos troncos das árvores e tornam-se muito parecidas com os caules. A mais perigosa é a lonomia que pode levar à morte, senão receber atendimento médico imediato.