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18/05/2018 | 11h00min

Inverno, aberta a temporada dos chás

Muito lembrado, no Brasil, pelas propriedades terapêuticas, ele vai muito além disso

Excelente companhia para a hora da pausa, para compartilhar uma agradável conversa e também para aquecer os dias frios do outono/inverno, o chá é uma das bebidas mais consumidas do mundo, perdendo apenas para a água. Muito lembrado, no Brasil, pelas propriedades terapêuticas, ele vai muito além disso.

 

Apesar de no Brasil ser mais consumido para aquecer o corpo, ele pode ser apreciado como degustação, a exemplo do que acontece com o vinho, a cerveja e o café.

 

“É uma experiência fascinante e que tende a se tornar um bom hábito”, comenta a sommelier e idealizadora do Diário do Chá, Helena Leigue. Segundo ela, em países da Ásia, por exemplo, o costume é tomar chá todo dia, a qualquer hora, não importando o clima.

 

Um detalhe importante para quem quer iniciar nesse universo é diferenciar os tipos e escolher corretamente. De acordo com Helena, todo chá é uma infusão, mas nem toda infusão é um chá. “O chá é produzido a partir da planta Camellia sinensis, originária da China. Dela, obtém-se as variedades branco, amarelo, verde, oolong (entre o chá verde e o preto), preto e escuro”, esclarece. A única diferença entre elas é o processo em que as folhas são expostas, que confere sabor e cor características a cada uma.

 

Um erro muito comum é considerar chá as diferentes bebidas obtidas a partir de diversas plantas. Ou seja, todas as bebidas que não são feitas a partir da Camellia sinensis são classificadas como infusões ou tisanas. No Brasil, são encontradas diversas delas, como camomila, hortelã, erva cidreira, erva mate, capim limão e hibisco.

 

Como escolher o chá

 

Os tipos mais comuns no mercado nacional são os “chás de saquinho” e as folhas secas. De acordo com Helena, o primeiro oferece praticidade, mas perde em qualidade. “O método de elaboração dos chás de folhas solta conserva os óleos essenciais e ajuda a preservar o aroma, sabor, cor e textura”, explica.

 

Os famosos “chás de saquinhos” são triturado e passam por um processo industrial no qual as folhas se transformam em pequenas partículas e acabam perdendo boa parte dos óleos essenciais. Portanto, quanto mais inteiras as folhas estiverem, melhor é a qualidade do chá.

 

Métodos de preparo

 

A versatilidade impera quando o assunto é a forma de preparo dos chás. A infusão a quente é o método mais simples e popular e funciona para todos os tipos. Porém, é possível preparar chás gelados e eles também podem aparecer como ingredientes na culinária, em doces e salgados, e no preparo de drinks alcoólicos e não alcoólicos.

 

Erros mais comuns

 

A sommelier de chás aponta dois erros mais comuns na hora do preparo: a temperatura da água e o tempo de infusão. “Dependendo do tipo e da temperatura da água, você pode acabar queimando a folha e, ao invés de conseguir uma infusão saborosa, o seu chá ficará amargo. Se você gosta do seu chá mais forte, o recomendado é colocar mais erva e não deixar mais tempo na infusão”, sugere. Para evitar erros, a especialista aconselha sempre conferir a embalagem. Nela, estão informados o tempo e a temperatura ideal para cada tipo de chá.

 

Saiba mais: tempo e infusão

 

Branco: 70°C a 85°C, por três a cinco minutos

Verde e Amarelos: 60°C a 80°C, por um a três minutos

Oolong: 85°C a 95°C, por dois a cinco minutos

Preto: 90°C a 95°C, por três a cinco minutos

Escuro: 80°C a 95°C, por um a cinco minutos

Infusão de frutas/ervas: 100°C, por cinco a dez minutos


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