O presídio estadual de Santiago ainda se encontra superlotado e a tendência é de que continue, segundo afirmou o administrador Marcelo Machado. Atribuiu a isso o grande número de prisões por tráfico de drogas na cidade.
Atualmente o sistema carcerário está com 180 presos, 16 destes estão em outras comarcas respondendo sanção disciplinar; albergue são 41 presidiários. Dos 41 que estão no regime semiaberto 23 apenados saem para trabalhar durante o dia e 19 ficam recolhidos por não possuir serviço externo.
Quanto ao contingente feminino, ele é formado por 19 detentas, 17 recolhidas e 2 em prisão domiciliar, a lotação está acima do normal no alojamento que tem capacidade para 08 detentas, a maioria por tráfico de entorpecentes. As demais celas também estão lotadas. Cada uma das 15 existentes tem capacidade para 04 presos; nos dias atuais existem espaços com até 12 presos.
Geralmente o tempo de permanência do preso provisório, é de 80 dias, entretanto, esse tempo pode aumentar, devido ao grande número de processos. Segundo Marcelo, o Poder Judiciário e o Ministério Público no entanto estão fazendo de tudo para agilizar os processos, preocupados com a superlotação do local.
O administrador destacou também necessidades estruturais do presidio, como ampliação dos locais adequados para atendimento por parte da equipe funcional. Marcelo ressalta que as atuais instalações, incluindo celas e da administração, já não são suficientes para atender a demanda, assim como está ocorrendo falta de material, como colchões, além de problemas na rede de energia elétrica que está velha.
A ideia, é instalar uma subestação só para o presidio. O local já está pronto para a colocação de um gerador e da central de comando elétrico. Marcelo observa que o projeto tem apoio do Poder Judiciário e do Conselho da Comunidade, atualmente coordenado por Candido Duarte.