O Centro Empresarial de Santiago enviou uma solicitação ao poder Executivo questionando o trabalho desenvolvido pelos ambulantes no município. O Setor de Fiscalização da Prefeitura notificou 13 ambulantes (nove brasileiros e quatro estrangeiros). A notificação é para aqueles que tem mesas e outros dispositivos que estejam obstruindo ou atrapalhando o passeio público.
A atitude causou certa revolta, tomando conta das redes sociais no último final de semana, em especial pelo senegalês Aliou que comercializava seus produtos no calçadão (Rua Getúlio Vargas).
De acordo com prefeito Tiago Gosrki, a ação da prefeitura foi mal interpretada. "Não existe nenhum ato discriminatório, o que existe é sim a preocupação em legalizar a situação desses trabalhadores, sejam eles brasileiros ou estrangeiros", disse em entrevista no programa Santiago Atualidade, da Rádio Santiago.
Conforme o executivo, a ideia não é proibir ninguém de trabalhar, muito pelo contrário, é legalizar e achar a melhor solução para todos os ambulantes.
Ainda de forma provisória será destinado aos ambulantes que desejarem vender seus produtos em ponto fixo na cidade, o entorno da Praça Franklin Frota (em frente ao QG). Eles devem estar devidamente legalizados. Gorski ainda destacou que os ambulantes notificados estão com as obrigações em dia com a prefeitura, o único problema é estarem ocupando ponto fixo em via pública, já que são ambulantes e como a própria palavra diz, devem estar circulando, a exemplo dos vendedores de picolés, panos de prato, etc.
Também serão notificadas àquelas empresas que colocam mesas e cadeiras nas calçadas durante o horário comercial atrapalhando o passeio público. Para isso, segundo Gorski existem leis e regras a serem cumpridas. "Nossa cidade deve se manter organizada, e notificar não quer dizer proibição de trabalhar, é uma forma de disciplinar e achar a melhor forma para que todos possam se sustentar sem serem prejudicados ou prejudicar alguém", finalizou.