Em Jaguari, de acordo com o prefeito Beto Turchiello, muitos motoristas de caminhões e carretas que não estão respeitando a carga permitida de 24 toneladas ou até 3 eixos na ponte Júlio de Castilhos – recentemente reconstruída.
“Eles estão passando com carga superior a isto, especialmente. Não são motoristas do nosso município, são pessoas de fora da cidade que não estão respeitando a sinalização, e passam na ponte com carretas bitrem, ou seja, mais de três eixos e, portando com carga superior a 24 toneladas”, explicou o prefeito de Jaguari.
Beto Turchiello destacou que esta semana deverá se reunir com o Setor Jurídico da prefeitura, com a Brigada Militar, e com outros órgãos do município para achar uma solução. “Não adianta nós aplicarmos uma multa em quem não está respeitando a capacidade de carga máxima permitida na ponte e ignorando a placas de sinalização. Precisamos achar uma forma de coibir, de prevenir que isso aconteça”, explicou.
Conforme o chefe do executivo municipal, uma das alternativas poderá ser a instalação de cancela nas duas extremidades da ponte, com a presença de vigilantes. “Aí sim, poderemos impedir que estas carretas com mais de 3 eixos e com carga acima de 24 toneladas passem pela ponte”, destacou o prefeito, que disse que a medida a ser tomada será definida na reunião que fará nos próximos dias com o Setor Jurídico, Brigada Militar, Câmara de Vereadores, e entidades empresariais e sindicais do município.
O ponte Júlio de Castilhos em Jaguari, que recentemente foi reconstruída pela empresa EcoPontes de Presidente Prudente, SP, graças a recurso de R$ 3,2 milhões repassados pelo governo do Estado, teve parte de sua estrutura sinistrada em maio de 2015, quando uma carreta bitrem tentou ultrapassá-la.
Quando da conclusão das obras de reconstrução, a fiscalização do Daer-RS definiu que a carga máxima permitida sobre a ponte é de até 24 toneladas, ou caminhões e carretas com até 3 eixos.