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05/01/2018 | 10h16min

Apreensões de drogas no RS ultrapassam 11 toneladas em 2017

Montante é 7% maior que quantidade confiscada em 2016

As forças policiais do Rio Grande do Sul apreenderam em 2017 mais de 11,2 toneladas de drogas no Estado. Os dados são do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico da Polícia Civil (Denarc) e dizem respeito à maconha, cocaína, crack e haxixe. O montante é 7% maior que a quantidade recolhida em 2016. Além disso, mais de 18 mil comprimidos de ecstasy e oito mil pontos de LSD foram retirados das ruas, um aumento de 26% e 67%, respectivamente. As drogas foram incineradas em três ações que ocorreram em abril, junho e outubro.

 

Para o secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, o crescimento nas apreensões se justifica pela intensificação das ações das polícias e pelo reforço no efetivo, que somente em 2017 recebeu mais de 1,5 mil novos policiais civis e militares para atuarem no policiamento ostensivo, nas ações preventivas e em operações policiais. “Retirar de circulação essa grande quantidade de substâncias ilícitas impacta diretamente na segurança da população, pois é comprovado que o tráfico de drogas é uma das principais causas de crimes de homicídios, roubos e furtos. Vamos continuar trabalhando de forma enérgica para combater esses tipos de delitos”, afirmou.

 

A Secretaria da Segurança Pública, por meio de suas vinculadas, realiza ações específicas de combate ao tráfico de drogas. Em 2017 foram 296 operações desencadeadas pela Polícia Civil, sendo 32 especiais do Denarc. Um dos destaques foi a Operação Pura, que ocorreu em dezembro de 2017 e resultou na apreensão de 45 quilos de cocaína em Novo Hamburgo, a maior quantidade apreendida no ano. Em junho, a Operação Rosa dos Ventos possibilitou o recolhimento de uma tonelada de maconha, em Eldorado do Sul e, em março, também foram recolhidos 300 pontos de LSD, em Gravataí.

 

Para o chefe de Polícia, delegado Emerson Wendt, a asfixia financeira do crime organizado tem sido vital para o sucesso das operações. “O fundamental e mais importante é que estamos conseguindo trabalhar com equilíbrio as investigações de crimes patrimoniais e o combate ao tráfico de drogas, enfatizando a repressão à lavagem de dinheiro. Só em 2017 foram apreendidos e sequestrados bens móveis e imóveis e dinheiro do crime organizado, cujo a soma ultrapassa R$ 60 milhões”, comemora Wendt.


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