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18/07/2018 | 10h53min

44% dos brasileiros já usaram o nome de outra pessoa para fazer compras a prazo, revela estudo do SPC Brasil e CNDL

Maioria pediu dinheiro porque passou por imprevisto ou estava com "nome sujo"

Em tempos de crise e de crédito mais escasso, pedir o nome emprestado para realizar compras é a saída que muitos brasileiros encontram para não deixar de consumir. Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais revela que essa prática não é incomum no país.

 

Em cada dez brasileiros, quatro (44%) já pediram o nome emprestado a outras pessoas para fazer compras a crédito – principalmente as pessoas das classes C, D e E (48%) e as mulheres (49%). Os que disseram nunca terem lançado mão dessa atitude somam 56% dos entrevistados.



De acordo com o estudo, a prática é utilizada, principalmente, pelos consumidores que passaram por situações de emergência e não contam com uma reserva financeira (27%) ou pelos que estão com o nome inscrito em cadastros de devedores (22%). Outras razões ainda mencionadas são o crédito negado (16%) e o limite estourado do cartão de crédito (13%).



A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, explica que ao assumir a dívida de terceiros a pessoa passa a responder por todas as consequências financeiras e jurídicas da situação, caso o tomador do nome emprestado não consiga honrar o compromisso assumido.

 

“A responsabilidade sobre a dívida é sempre do titular daquela pendência financeira. Ajudar alguém em situação de necessidade é uma atitude correta, mas emprestar os documentos ou dinheiro para alguém que vive dificuldades pode ser arriscado. O maior perigo é ter o próprio CPF negativado caso o devedor não cumpra o acordo.

 

Dizer ‘não’ pode até abalar a amizade, mas se a pessoa diz ‘sim’ sem pensar nas consequências do ato, corre o risco de perder não somente o amigo, mas também dinheiro e ficar com o nome sujo”, alerta a economista


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